Mais de 130.000 pessoas participaram das manifestações em toda a França no sábado contra a brutalidade policial e uma nova lei de segurança polêmica, de acordo com a agência de notícias AFP, que citou o Ministério do Interior francês.
A polícia francesa disparou gás lacrimogêneo contra manifestantes que se manifestavam em Paris no sábado para se opor a um projeto de lei que tornaria crime filmar ou tirar fotos de policiais com intenções malévolas.
Os protestos ocorreram em cidades da França, incluindo Paris, Estrasburgo, Marselha e Lyon.
Motins isolados eclodiram em Paris, onde 46.000 pessoas marcharam de acordo com o ministério.
Os organizadores disseram mais tarde que cerca de 500.000 pessoas em todo o país se juntaram às marchas, com até 200.000 em Paris, informou a AFP.

Motins isolados estouraram em Paris, onde 46 mil pessoas desfilaram, de acordo com a agência de notícias AFP, citando o Ministério do Interior francês.
Os manifestantes ergueram barricadas em Paris e jogaram objetos contra a polícia. Na cidade bretã de Rennes, os oficiais usaram gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
O ministro do Interior da França, Gerald Darmanin, disse que um total de 37 policiais e gendarmes ficaram feridos nos protestos em toda a França. Ao acessar o Twitter, ele condenou o que disse ser “violência inaceitável contra a polícia”.

A polícia de Paris, entretanto, disse que nove pessoas foram presas.
Os protestos acontecem no momento em que a França sofre com dois incidentes de brutalidade policial de alto nível. Na segunda-feira, os policiais evacuaram agressivamente um campo de migrantes e, na quinta-feira, surgiu um vídeo de policiais espancando um produtor de música.
O vídeo surgiu em meio a uma proposta de legislação que limitaria o direito das pessoas de fazer gravações de vídeo de policiais.
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